sexta-feira, 17 de junho de 2011

as "relações" internas....

Muitas vezes:

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

A presão esplode quando a cobrança é muita.

E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?

Mas cuidado... escolha o que falar, com quem, onde, quando e como !!!

Crianças é que contam tudo, para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.

Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa te ajudar a organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.

Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer às mudanças na nossa vida!


sobre o amor e mais....

Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar...

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro
de ódio, seis espécies de inveja.
O AMOR É ÚNICO, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou
a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, A SEDUÇÃO tem que
ser ininterrupta...

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos
fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia
SER ETERNA

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um
casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que
amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de
mais nada,
RESPEITO.
Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não
pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras
que não foram previamente combinadas. Tem que haver BOM HUMOR para enfrentar
imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.

Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais,
rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco
de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta
que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar "solamente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que O AMOR É SÓ POESIA, tem que haver discernimento,
pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre,
mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso
convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da
onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!


Artur da Távola

OBS: às vezes precisamos falar um pouco mais do que o necessário......